Berlinês

Paris, uma cidade linda

Ficamos só com 2 dias para visitar Paris. Tendo em conta, que estávamos hospedados  a 30 km, tínhamos que contar com o tempo das viagens. Ficou muito por ver, alias muitíssimo mas não faz mal, assim temos motivo mais que suficiente para voltarmos com mais tempo. Foi tudo muito a correr mas aproveitamos ao máximo, como sempre.

Vimos a catedral de Notre Dame, só no exterior. Impressionaram-me as medidas de segurança: os polícias armados até aos dentes e os condicionamentos naquela área. Tivemos dificuldade em sair com o carro do parque de estacionamento porque não podemos aceder facilmente ao elevador. Foi preciso falar com dois polícias para nos darem autorização para descermos.

A catedral tem uma arquitetura linda, cheia de pormenores e aproveitamos para contar a história do corcunda aos nossos filhos. Ficou a promessa de vermos o filme em casa (ainda não tivemos oportunidade de a cumprir).

Fomos à Torre Eiffel mas a zona envolvente estava em obras, cheia de tapais o que não permitiu usufruir da sua beleza. O meu marido ficou muito desapontado porque o local não estava nada parecido ao que ele se lembrava da ultima visita, há mais de 20 anos e ficou ainda mais por não conseguirmos subir ao topo da torre devido às filas de espera que estavam impossíveis.

Atravessamos a parte mais baixa da Avenida dos Campos Elísios (2km de comprimento e 70m de largura) que une a ponte da concórdia com o arco do triunfo e confirma o ditado à grande e à francesa.  

Os jardins foram uma desilusão, estavam mal cuidados e em obras.

 O Grand Palais com a sua majestosa cúpula de video com a bandeira francesa no topo é uma obra prima da arquitetura e é um monumento que alberga grandes eventos, contém uma galeria nacional com obras de afamados pintores, um museu  e um centro cultural dedicado à ciência. Vimos também o Petit Palais que tem uma impressionante coleção de pinturas.

Atravessamos a Ponte Alexandre III que é considerada a ponte mais bonita de França e uma das mais bonitas do mundo. Esta ponte une a Esplanade des invalides e o Grand e Petit Palais.

Estivemos na Praça da Concórdia que é a maior praça de paris e um local histórico onde várias personalidades foram decapitadas na guilhotina e o centro da revolução francesa, tendo sido renomeada de praça da revolução nessa altura.

Vimos também o obelisco do faraó que foi uma prenda do Egito a França no séc XIX e que está decorado com hieróglifos. Dá uma beleza invulgar ao local.

Depois fizemos um passeio de carro pelos pontos principais e passamos pelo museu do Louvre, museu D' Orsay, Arco do triunfo, Assembleia Nationale Arco do triunfo. Passamos também pela parte mais recente de Paris com os seus edifícios espelhados de vidro que coexiste com a mais antiga.

Passamos por muitas pontes sobre o rio Sena e tivemos um encontro inesperado com um simpático palhaço.

Não visitamos o interior de museus e tive pena de não fazer um cruzeiro ou de andar nos autocarro turísticos porque se passa pelos principais pontos e, em pouco tempo, fica-se com uma noção melhor da cidade mas o tempo foi mesmo escasso.

PS- Já tinha lido sobre os hábitos dos franceses na estrada mas foi ainda pior. Não há grandes regras e impera o "salve-se quem puder". As motas são como cogumelos e sem cuidado nenhum, encostam-se mesmo aos carros. Foi impressionante a confusão no arco do triunfo. Tenho um conselho: franceses, tenham calma ao volante e vejam os calmos e pacíficos condutores alemães.